domingo, 9 de outubro de 2011

Gente famosa é gente comum

bem pra quem nao sabe... larguei o badalado almoço de uma badalada pizzaria aqui em Curitiba, para me tornar turnante num hotel em Curitiba, ao lado de uma badalado e tradicional Teatro de Curitiba... Pois bem! Hoje, um dia chuvoso de Curitiba, estava no turno da madruagada.
O turno da madrugada é responsavel pela montagem do café da manha. Eu estava morrendo de sono, por tinha acordado as 3h da tarde e nao tinha dormido depois, fora que no dia anterior eu tinha dobrado o turno.  Até que hoje meu dia rendeu mais que nas outras madrugadas... minha parceira da noite é uma moça muito legal. ela é muito gentil e engraçada. Mas profissionalmente é muito agil, habil e caprichosa. Sairam alguns pedidos entre até as 4h30 da manha (o room service é 24h, entao voce pode pedir uma cerveja, um beirute de mignon, uma picanha com fritas a qualquer hora do dia). Num destes pedidos, (beirute de mignon e coca zero) era uma pessoa famosa, pois um colega do hotel, que fez a entrega e é responsavel pela recepçao, disse quem era. 

Excepcionalmente hoje, começamos a montar o cafe'mais cedo. Hoje, apesar do sono de ambos, fomos mais ageis que o outros dias. Fui montando o buffet, enquanto minha parceira fica no apoio fazendo os preparos que só podem ser feitos na hora de montar (por exemplo, banana preteia, batia desegemoniza e decanta). Nisto vejo que dois rapazes chegam e pegam um café (ficam duas garrafas termicas na recepcao). Um deles ve que é montado o café da manha.
Gentilmente este pergunta: "O amigo, podemos pegar um paozinho de queijo?" Eu falo para pegarem, ficarem a vontade. Quando olho vejo os dois rapazes e reconheço os dois. Nao vou cita-los mas eram dois comediantes. O segundo rapaz, realmente tinha cara de "cara de cachorro que caiu do caminhao de mudança". como na tv. ele repetiu umas tres vezes a frase "Ah amigo eu sei que nao esta na hora do café. mas deculpa o incomodo". Muito educado por sinal. Fiquei ate sem jeito. Afinal eu estava ali para isto.  fui montando o buffet enquanto eles comiam. Deviam estar como fome. Depois disse para mim : "Ah vou comer agora porque depois acho que nao vou acordar a tempo" Quando terminei de montar o buffet. parei na frente da tv e comentei. "O vettel ganhou?" O segundo todo molhado (afinal Curitiba é a capital que mais chove do sul do pais). 'O vettel ganhou?" O primeiro " Mas eles ja largaram? " eu falei "A corrida acabou acho que ele ganhou o campeonato" o segundo "Mas acabou? que horas sao?". respondi "A acho que sao 4h30". o segundo: "A ta certo, a corrida começou as 2h la, dai era duas aqui" ë verdade era em suzuka".

Mas é estranho ver as pessoas fora da caixa preta... Eles tem fome, frio, ficam molhados, e tem sono...

Por sinal, eles nao eram muito altos, acho que eram mais baixos que eu... fiquei pensando depois... "mas qualé o tamanho da companheira de trabalho deles? se eles nao eram muito altos?". Bem eu pensei em pedir um autografo, tirar uma foto... coisas de tiete, mas deixei melhor deixa-los no sussego, e fazer que nao conhecia eles ou que eles eram "pessoas publicas".    

bem agora sao 9h da manha... de um domingo chuvoso (dia 9de outubro de 2011) vou dormir, porque hoje terei que montar mais um café da manha!
é isto!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mundo alternativo

Pois é... tudo começou com a lactose! Bem, não sou tão inteligente nem o mais forte imunologicamente. Pois não sei do porquê minha mãe não pode me amamentar antes dos 6 meses (algo de rubéola ou leite secar, que não vem ao caso). Daí me criei no “leite ninho instantâneo”. Bem a um ano comecei ater problemas com leite puro ou dissolvido no café ou achocolatado.
POSSO comer alguns derivados de leite, como queijo e um pouco de sorvete, desde que  em doses moderadas. Quem diria que o “não agüenta, bebe álcool” fosse mais apropriado para mim.

Daí veio o “plano S”. Tudo a base de soja. Houve uma evolução aos produtos a base de soja, Mas mesmo assim, o açúcar a base do leite não é substituível em sabor e textura. Ai minha doce vida sem leite! Criado até os 22 anos... Bem! O problema que os Asiáticos, sempre eles, têm um grande índice da população que têm problemas com tolerância a lactose (http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/11311 ). Maldita genética. Pior é ter que ouvir minha mãe dizer que “na minha família nunca tivemos problemas com estas coisas.”.

Não bastasse isto, passei com problemas de gastrite! Sim, ela teve uma causa, que até deveria citar aqui, mas por conduta ética, melhor não. Se bem que sim! Tem a haver com assuntos relacionados a este blog. Daí lá se vai mais uma vez gastar com remédios e cortar do orçamento alimentar o café, cítricos e pimentas, alem de condimentos. PuLa que pariu! Assim não dá pra viver... mas ai... Como comer? Almoçar? Tenho que comer!



Lembro uma vez que eu e minhas irmãs fomos almoçar num restaurante vegetariano. Ele fica ao lado do Shopping Itália. O nome do restaurante é “Verão Natural” (http://guia.gazetadopovo.com.br/restaurantes/verao-natural/191/ ). O restaurante é bem bacana, tem um preço médio. E não tem carne, quase nenhuma fritura. Tudo muito saudável. O lugar e a infra-estrutura é bem organizada e limpa.  Ë um restaurante que quebra o paradigma da região do “Guadalupe”, que é tudo muito sujo e grotesco. O restaurante não! O banheiro é amplo e limpo. Existem rampas para acesso.  E as mesas sempre são limpas. As reposições são continuas.  O lugar atende os mais exigentes clientes. Pessoal acima de 50 anos. Percebe-se que o cardápio é muito bem selecionado por isto. O restaurante também tem uma seção para compras de alimentos naturais, assim como uma pequena bombonear de produtos alternativos (tipo sem lactose).

Quem precisa de uma Picanha quando não se tem um estomago?
Bem é isto! (com preguiça de escrever)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

quiosque de shopping


Mundo livre 93,9Fm

1º de julho de 11. 2h55 ~3h10

Tocou: televisão – titãs

            Free Me – Joss Stone



Abrindo com um parêntese, e misturando a vida familiar, social e profissional, Bem minha mãe me chamou de “Looser” e não falo direito com ela a uma semana. Sim ela estava certa, Sim machucou meu orgulho. FOda-se!



            Minha vida profissional esta me matando, estou bem obrigado, agora são quase três da manha, e estou sem sono, na minha folga aleatória durmo que nem um urso... cheguei a fazer 26h dormindo. Mas quem liga? To fudido mesmo. Meu celular esta sobrecarregado como eu, ele esta logado no “facebook”, conectado ao Computador (passando fotos sobre o post de hoje), ligado na função “radio” e por fim carregando a bateria. Coitadinho.



Mas vamos ao que interessa. Oh vidinha de cozinha, morremos pela boca, pagamos pelo ambiente. Oh vidinha ingrata de cozinheiro, garçom, Stuart, almoxarifado, nutricionista, gerente. Só se fode, pra uma cambada ir comer o rabo do boi. E achar que é uma delicia. Pobre colágeno. Sou eu que dou sabor.



Às vezes acho que sou esnobe, às vezes acho que sou um idiota, às vezes acho que sou um idiota esnobe *o que é redundante e este é um parágrafo anacoluto sem sentido e aleatório.



Bem tenho tanto pra escrever, mas sabe como é, preciso dormir ou 4h ou 40h por dia. Se durmo 4h meu dia tem que ter 40h. Se durmo 40h é... é porque perdi 1 dia e 16h...



Mas vamos falar de comida?



Sabe aquele quiosquinho bacana que tem no shopping. Com um maravilhoso café, um delicioso X-queiqui, e um pão-de-queijo de puro queijo? Pois é, eu não sei. Se sei é porque estou na minha 30ª. Hora de sono.

Começa pelo fato de querer ganhar tempo para comer algo rápido e que te deixe acordado antes de uma jornada madrugueira de trabalho. A mulher do pedido não entende o que você fala, não entende que você vai pagar no cartão de debito. E a mulher que vai pegar seu pedido não tem o que você quer. E só te dá um terço do que você pediu na comanda. Depois você tem que implorar para ela te dar uma bandeja, porque você é uma pessoa normal, com dois braços e duas mãos, mas pediu um cappuccino, um cheesecake e um folhado de qualquer coisa que não tenha gosto de manteiga.



Após, das 6 mesinhas privativas para o quiosque, 4 estavam ocupadas por pessoas que não consumiam nada do quiosque e que só estavam sentadas ali por bobeira e são muito vileiras para não consumirem alguma coisa, 1 estavam com bandejas sujas e uma estava livre. Sorte grande.

Olhei para a xícara de capuccino e pensei. Nem aqui nem no pais dos “pigmeus” isto é médio. O “Lucca” que o “Lucca” cobra o mesmo valor por uma xícara pelo menos 30porcento maior. Pra dizer que é médio.

Daí fui dar uma mordida no folhado: Tinha gosto de apenas Manteiga. “CADÊ O SABOR DE PALMITO?”. Se eu quisesse deveria ter ido no mercado e comprado “MagicTost” e passado margarina que eu ficaria mais feliz. Porque a porcaria tava temperatura ambiente.

Bem, quando eu fui seco, comer o cheesecake, veio à maior decepção. Aquela massa podre com gosto de farinha, aquele “cheese” com gosto de manteiga, e aquele creme de morango, com gosto de pudim de pacotinho. Coberto com um chocolate do tipo: “1kg por 2,99” *Só pra constar, nem o Barion de 160g custa isto.



Ah e nisto varias pessoas fazendo pedido, e se amontoando no balcão, porque todas as mesas estavam indisponíveis. (sujas, com pessoas que não estavam consumindo e eu, o único que consumia algo e com a mesa limpa). Quando levando, ao termino do meu lanche, a atendente vem limpar as mesas (tirando apenas as bandejas, porque a vileragem, ela não podia).




É isto!



Ah a propósito. Mudei de emprego duas vezes, desdo ultimo post. O primeiro foi meio traumatizante. O atual começou meio bagunçadinho. Mas acho que dá encarar. Há. Não perca os próximos capítulos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vida Profissional (segundo Ato)


21h45

Vida Profissional.

Bem foi conturbado. Recebi algumas propostas de emprego, pois sai do meu emprego. Sai com fortes sentimentos de, talvez, missão cumprida mas que poderia continuar. Meus motivos éticos não permitiriam. Continuar. Nada grave para com um social. Mas que fere alguns princípios. Enfim. Entrei na estatísticas de “jovens desempregados com ensino médio completo”, hoje, cambada de inútil no mercado de trabalho.
A PUC abriu as inscrições pro vestibular de inverno. Lasquei-me porque só abriu para 17 cursos. O curso que eu ia prestar só no de verão. Legal né?
Em uma das entrevistas foi proposto que eu fizesse um teste/treinamento de 5 dias. Uma rede de alimentação para hospitais, universidades e escolas. Não consegui passar do 3 dia. Pedi para sair. Eu tinha futuro naquele lugar, bastante grande. Pena que uma série de acontecimentos vieram junto comigo.

A primeira é que faltou comunicação para determinar qual loja, horário, cargo que eu iria ocupar. O salário para qualquer cargo estava bom, mas qualquer cargo era complicado para mim. Posso exigir um emprego que instigasse a desenvolver mais. E nesta rede percebi que estes sentidos não seriam aguçados.
A segunda é que o cozinheiro do turno da manha cortou a mão, minutos antes de eu chegar, a sua companheira pedira a conta, e a pessoa que iria me treinar simplesmente teve que assumir o período da manha. Quando cheguei, eu iria ficar no período da noite, e sem uma pessoa responsável. Na verdade, eu me tornara o responsável no segundo dia. Péssimo, levei bronca por não saber da logística do lugar (que era um hospital). Simplesmente conversei com a gestora, a qual eu tinha conversado antes da contratação, sobre em descontinuar o periodo de teste. Eu poderia continuar, pois aquela situação era passageira. Eu poderia continua, pois aquela seria uma oportunidade em ganhar uma administração. Poderia continuar... mas outras coisas pesaram. Fatores secundários, mas que eu preciso para minha vida. Não busco amigos no lugar de trabalho, mas passar 10h com as mesmas pessoas por 6 dias na semana... é um relacionamento. Não precisa ser agradável, mas precisa ser harmônico. E lá não existia sintonia. Eu continuaria deslocado.  Se bem que eu sempre sei deslocado e descolado.
Então é isto...


Bem nas minhas folgas forçadas.... estou visitando muitos cafés. Acabo não tirando foto.... mas uma coisa que me preocupa muito é a cozinha dos estabelecimentos... estou pegando fobia... um dia conto com detalhes....

22h00


A seguir Vida Sandy!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Como matar suas papilas gustativas

Definiçao by wikipédia
As papilas gustativas presentes principalmente na língua e também em algumas partes do nariz, mas também em menor número no céu da boca, na garganta e no esôfago são responsáveis pelo reconhecimento do sabor das diferentes substâncias. São elevações do epitélio oral e nasal e lâmina própria da língua. Existem seis tipos de papilas, com diferentes formas e funções: fungiformes, foliáceas, circunvaladas, filiformes, circunvolaformes, filgaformes. Elas são classificadas de acordo com suas formas.


BEm.... agora vamos falar sobre a LINGUA! e nao é do Mú (boi ou Mun-ha de vida eterna!)!.
Algumas formas que coleguinhas cozinheiros matam suas papilas gustativas.

1. Fume!
Palavra de ex-fumante. O cigarro é uma beleza. mata seu pulmao, seu olfato, seus amigos ao redor, sua reputaçao e principalmente sua lingua. Nao me gabo de dizer que fumava. EU disse FUMA---VA (pretérito imperfeito). Parei. Motivo: Perda de folego para correr dois metros, ou seja, sair da imobilidade era cansativo. Parei, comecei a nadar... parei, mas pelo menos nao fumo. Levei mais ou menos um mes para recuperar o sabor das coisas. A maiorias dos cozinheiros fumantes acaba manipulando errado o sal. Pois nao percebe que o alimento esta levemente salgado, e ainda pela cocçao, o alimento reduz. acentuando o sal. As substancias do cigarro, alem de ficarem impregnados na roupa, deixam a lingua amarelada. 
ah! e isto vale para cocaina, maconha  ou cigarro de oregano e outras coisas que fumamos ou cheiramos (Nao, nao sou ex adepto destes itens... so foi "carlton cremma/cappuccino" ou "Diamont/Marlboro menthol" ou qualquer "cigarro de viado", como diz um amigo do ramo e "no começo, era só pra 'isperimentá'")

2. Café.
I love Coffeeeeeeeeeeeeee... Este é um mal que pratico a 50 anos. Tomar café. dei uma reduzida, mas o café mascara por ter sabor, aroma e gosto predominante (iremos falar sobre estes temas num proximo tema...) E "podicrê" que mesmo escovando os dentes, o gosto amargo-doce (no meu caso porque gosto de um café melado) vai ficar por algum tempo. isto se ainda seu estomago nao regurgitar o café de volta.

3. Chiclete de menta ou derivados do "freshmint"
Outro vicio. Parecer um "ruminante". Adoro. nao que eu fique mais descolado. mas eu preciso dar uma mascarada no café (pro cigarro nao funciona). Os chicletes de menta sem açucar, de certa forma, causam uma "pseudo" sensaçao de limpeza. mas se um ingrediente que tem poder de neutralizar o café, pode neutralizar qualquer outro alimento. Ah! entao posso trocar o "freshmint"pelo "ploc ou babalu" de "tuttifrutti"? Nem preciso responder.

4. Lingua amarela!
"VAca amarela c@gou na panela, tres morreu quatro comeu (ja perceberam que falamos errado desde pequenos) e quem falar vai comer a bosta dela, 1,2,3...".

Se voce nao escova a lingua... NOJO!, "ai eu nao escovo a lingua por que eu fico com vontade de vomitar". Otimo! Mas encher a cara e chamar o "hugO,", abraçado a privada ou mas se matar de comer na Churrascaria e querer permanecer magra (bulimia) pode ne? CAncer de lingua existe ("crica aqui" http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_08/cap_098.html  )
Fora que beijar uma fossa nao é legal. A pasta de menta pode mascarar e amargar qualquer sabor, aroma e gosto. mas é passageiro. o cancer e o mal-halito nao é tao rapido de se curar.  a lingua faz parte da boca, nao é so os dentinhos que temos que escovar. ceu da boca e gengiva também. nao tenho os dentes mais brancos e as gengivas mais rosadas... mas dentista e escova sao legais!

5. Vicie!
COma muita comida doce, salgada, apimentada. é otimo! chega um dia, que voce nao sente mais nada, nem que queimou a lingua. como qualquer sentido do nosso organismo. o excesso mata as células sensitivas. excesso fazem perder referencias. Eu adoro doces, tudo vai áçucar. é incrivel. quando eu tinha que preparar uma bebida doce, sempre ficava um melado. cortei um pouco os doces, e minha referencia voltou para o toleravel.

por hora é só.... agora tenho que fazer meu almoco.!

André Yochio

Abraço

domingo, 20 de março de 2011

concorrencia

Assim como de um restaurante para outro e qualquer outro oficio, existem a "concorrencia". Todos almejamos estar em um posto ou praça de maior prestigio. nao sou melhor em nada. o meu unico diferencial é que estou aonde tenho que estar e fazendo acontecer. meio termo entre um grande chef e cozinheiro mediocre. Ninguem gosta do posto mise-en-place.

Acredite. nao é legal admitir isto. O medio. (a origem desta palavra esta na ultima palavra do paragrafo anterior. Bem, estou em constante aprendizado. E nao estou brigando por posto. sei quando querem amargar meu musse. Mas será porque sou tao bom assim? será que causo algum risco? Nao... o "medio" responde a pergunta.

Bem algumas vezes tenho uma má vontade. mas faço melhor que quando estou com boa vontade. talvez é a coisa do "orgulho ferido japones" e "honra". um ponto positivo: separe o profissional do pessoal. por mais desconfortavel seja, tente sempre a neutraliDADE. é dificil e exige paciencia e perseverancia. ALEM DE sangue frio.

quanto a concorrencia? Bem! existe  muito isto. e isto resume a uma coisa: Nunca conte com a boa vontade dos outros. Apenas faça. Pois a unica chance de as coisas darem erradas é por seus erros. nao do outros. transferir o erro para outro? coisa de gente fraca. Se voce é o responsavel por execuçao e liberaçao. nao a como transferir. Se voce quer um molho espesso. Faça voce mesmo! nao se pode exigir se voce nao pode executa-lo.

Estava conversando com uma amiga, tambem do oficio, sobre a cozinha. Muitas vezes, algumas pessoas acham que cozinhar é uma ciencia exata. mas ela nao é. depende de todos os fatores do mundo. qualidade de insumo, pressao, temperatura, tempo, mao e paladar do executor. nao é como calcular baskara ou uma equaçao algebrica. é uma porcaria as vezes, ou melhor, sai uma porcaria.! e ai que acontece de voce ser rebaixado. erro em calculos e execuçao. por isto, muitas pessoas acham que ela é exata. nem na confeitaria ela é. o fator x é a pecinha que segura o fue.

Sobressair no mercado de trabalho é dificil. pegar algumas coisas na atmosfera tambem é estranho. a duvida da concorrencia. 

Hoje, eu posso dizer... Nao estou brigando por cargo ou praça. mas ja tive esta sensaçao antes. a quem diga que isto é natural e saudavel. a frio modo é. mas sinceramente? vale apenas se eu tiver alguma vantagem profissional.

Sem mais...
André Yochio

abraço!

no proximo post... trarei algum coisa menos pecinha... hehehe

quarta-feira, 16 de março de 2011

HomeKitchen and Cook on Job.



Qual a diferença entre cozinhar em casa e no trabalho? Rá você não sabe? Tempo e Temperatura meus caros. Você pode ter a melhor pedra em mármore e saber cortar perfeitamente uma cebola em juliene sem chorar em dois segundos, mas se não tiver dois itens importantes nunca será um bom cozinheiro: Fogão de alta pressão e uma faca Kyocera.
Estou namorando uma faca Kyocera cerâmica que vi. Já tive oportunidade de empunhar uma. Corta que nem uma beleza. Vi uma por 240 reais. Vou pesquisar se consigo alguma mais barata (sim consigo). E ela era de 5 polegadas, quero uma de 8 no mínimo. Eu tinha uma da Tramontina da série “Century”. O coisa gostosa! Roubaram na no trabalho. Juntamente com outras duas facas, bicos confeiteiros, descascador de legumes e outras coisas, todos identificados com meu nome. Tudo bem! Nada que eu não possa recuperar depois.
Também “namorei” um fogaozinho industrial, Comprei um. Ainda não tive tempo de “oficializar nosso namoro”. Cheguei a fazer varias compras mais ainda não tive um lugar para por “nosso romance”. Irei providenciar uma bancada. Um fogão residencial, por mais Brastemp que seja, não tem a “chama da paixão”. Ele cozinha, mas demora o dobro do tempo Selar um mignon? Tem que ter alguma habilidade e paciência para isto. O forno também é importante. O meu, do fogão é bom para apenas aquecer, mas trouxe um do Japão, que me quebra um galho. É “pocket rocket”. É forte, possui funções de grill, microondas, regulagem digital, descongelamento, alem de outras tantas que não sei. Eu queria um forno, maior que este. Mas na época não tinha dinheiro, e nem poderia traze-lo. Ele é maior que a TV Sharp do meu pai de 16 polegadas e em caixa de madeira. Sem chances. Mas ele era lindo.

É isto!

segunda-feira, 14 de março de 2011

FAst Food Parte II

FAstFood parte II

Sei que este post ficou em aberto por muito tempo, mas irei concluir o raciocínio. Falávamos de CONDIÇÕES de trabalho. Bem nunca trabalhei em shopping, e até tenho medo de pegar um shopping. Explico: A rotatividade é grande, a cozinha minúscula, a carga de trabalho é muito maior. O stress também. O salário e os benefícios são poucamente maiores.
Vejo a cara de apatia dos “gerentes” dos fast foods. É bastante preocupante. Acredito que eles são mais novos que eu. Mas tem que usar uma camisa curta branca com uma gravata preta. Botar ordem no confuso mundo de pedidos. Gritar e esbravejar para de fora para dentro do balcão que separa a cozinha do atendimento. Parece que são meninos que tem que envelhecer rapidamente. Como uma pessoa que parece tão desajeitada dentro daquela camisa pode por ordem entre comensais famintos de um lado e cansados trabalhadores?
Olhando pelas frestas da “boqueta”, vejo meninos e meninas (as vezes me questiono se é trabalho infantil, mas sei que são todos maiores de 18). Com cara de sono e igualmente apáticos.
Quando vou embora, muito alem das 22h. pego ônibus com algum destes sortidos profissionais. E ouço a conversa, não por deselegância minha, mas não sou eu que estou falando para o ônibus inteiro, deles. E analiso. Como me faz falta conversar sobre meu universo fora da cozinha. Todos os profissionais só falam da mesmas coisas: de como seus respectivos chefs e colegas são traiçoeiros, preguiçosos e de índole d

uvidosa ou de pedidos que deram errados por uma culpa que os isentem. Salvo por algum incidente que ocorra no ato da conversa, como policia, ônibus lotado, vendedores de canetas ou drogados pedintes. Agora entendo por que nossa classe ganha tão mal no país. Conheci poucos profissionais que conseguem dialogar sobre uma vida fora da cozinha. Afinal o profissional é uma armadura, o que tem dentro dela é que trabalha. Explicarei em um outro post. Mas como disse, gosto destes sanduíches, não é uma critica aos restaurantes.
Mas afinal, este post é uma critica há estes sofríveis profssionais? Não apenas uma constatação de que esta profissão ainda é dolorida. Chegaremos em alta gastronomia mais tarde!